Oh, poetas fingidores,
Que olham para mim e sorriem sempre de cara lavada,
sempre com o peito estendido,
será a vossa vida cheia de alegria?
Não, não o é sei o bem,
Fingem, fingem como todos nós,
Pobres mortais, que nem força têm
Para reconhecer o próprio sofrimento
Basta! Não quero ir por aí,
Não quero mais vê-las representar…
Sim e o que fazem além disso?
Ao menos nós, temos a força
Admitimos que trazemos nosso peito
Cheio de tristeza!
E quem somos nós?
Sim, quem são esses seres de coragem?
Farei eu parte deles?
Ou será mais um fingidor que corre a vida
Como se nada se passasse?
Que olham para mim e sorriem sempre de cara lavada,
sempre com o peito estendido,
será a vossa vida cheia de alegria?
Não, não o é sei o bem,
Fingem, fingem como todos nós,
Pobres mortais, que nem força têm
Para reconhecer o próprio sofrimento
Basta! Não quero ir por aí,
Não quero mais vê-las representar…
Sim e o que fazem além disso?
Ao menos nós, temos a força
Admitimos que trazemos nosso peito
Cheio de tristeza!
E quem somos nós?
Sim, quem são esses seres de coragem?
Farei eu parte deles?
Ou será mais um fingidor que corre a vida
Como se nada se passasse?