Parecem lobos adormecidos, Deitados ao luar, Cantando á lua, Para os ajudar… Vão correndo as ruelas, Deliciados de prazer, Rogando veemente, Para alguém os aquecer… Fogem como loucos, Afugentam-se da vida, Para conseguirem chegar, Ao fim da partida… |
sexta-feira, agosto 26, 2005
terça-feira, agosto 23, 2005
Caem como folhas
Lágrimas no seu rosto
Suavemente descem
Deixam-lhe o desgosto
Entre dois suspiros
Sopro-lhe na face sem favor
Abre-se a janela
Tenta um disfarce
Aperta-me a mão
Ri por um instante
Deixo-me ficar
Deixo-me ficar
Nunca quis saber nunca quis acreditar
Que tu irias partir não podias cá ficar nunca quis escutar muito menos quis ouvir
O teu silêncio que avisava a intenção de não voltar
Podes crer
Bem que me disseram para nunca me agarrar a uma pessoa a um lugar
Podes crer
Se um homem nunca chora para que servem estes olhos se não podem mais te ver
Queria ver queria saber
O que fazias que estás aqui a observar
Tás a ver tás a perceber
Pode ser que um dia a gente volte a se encontrar
Agora embora agora sem demora
Deixa-me ficar sozinho pr´a pensar
Embora agora que a minha alma chora
Como dsse alguém
Vou-me perder para me encontrar
Esse choro triste
Desespero seu
P´ra tentar dizer
Nada se perdeu
Pede-me que fique mais
Por um segundo eterno
Como se quisesse ter
O meu beijo eterno
Aperta-me a mão
Ri por um instante
Deixo-me ficar
Só por esse instante
Donna Maria
Lágrimas no seu rosto
Suavemente descem
Deixam-lhe o desgosto
Entre dois suspiros
Sopro-lhe na face sem favor
Abre-se a janela
Tenta um disfarce
Aperta-me a mão
Ri por um instante
Deixo-me ficar
Deixo-me ficar
Nunca quis saber nunca quis acreditar
Que tu irias partir não podias cá ficar nunca quis escutar muito menos quis ouvir
O teu silêncio que avisava a intenção de não voltar
Podes crer
Bem que me disseram para nunca me agarrar a uma pessoa a um lugar
Podes crer
Se um homem nunca chora para que servem estes olhos se não podem mais te ver
Queria ver queria saber
O que fazias que estás aqui a observar
Tás a ver tás a perceber
Pode ser que um dia a gente volte a se encontrar
Agora embora agora sem demora
Deixa-me ficar sozinho pr´a pensar
Embora agora que a minha alma chora
Como dsse alguém
Vou-me perder para me encontrar
Esse choro triste
Desespero seu
P´ra tentar dizer
Nada se perdeu
Pede-me que fique mais
Por um segundo eterno
Como se quisesse ter
O meu beijo eterno
Aperta-me a mão
Ri por um instante
Deixo-me ficar
Só por esse instante
Donna Maria
domingo, agosto 21, 2005
"Pernoitar"
Quero pernoitar a teu lado, Sentir contigo o prazer da vida Viver sem medo o segundo Deixar-me levar seguindo… Quero pernoitar contigo, Sentir a tua pele, O odor do teu amor, A beleza rara do teu sorriso… Vou pernoitar do teu lado, Acariciando o teu cabelo, Sentindo o teu cheiro, Beijando a tua face…. Irei pernoitar a teu lado, Percorrerei as calçadas frias, Correrei para ficar a teu lado, Viverei este amor que nos une… |
segunda-feira, agosto 15, 2005
domingo, agosto 14, 2005
Por vezes sentimo-nos numa encruzilhada, da qual não fazemos parte mas por um ou outro motivo nos sentimos responsáveis por ela.
É triste ver alguém partir, dói ver alguém sofrer e nada poder fazer…Ver um amor eterno desfazer-se como um simples truque de mágica e tudo se desvanecer bem á frente dos nossos olhos e nada podermos fazer, sentirmo-nos inúteis de pés e mãos atadas perante o sofrimento alheio…
Querer chorar mas as lágrimas não caírem, querer gritar e não ter um som qualquer que se propague…
Como o amor pode ser incrível, como pode ter tantas faces e por mais faces que conhecemos nunca o conhecermos verdadeiramente…
Paro e penso na velha teoria da borboleta, a minha velha teoria que recordo com uma certa melancolia, o amor é como uma borboleta se o deixamos solto, esvoaça com as suas belas cores e vai tocando este e aquele pelo caminho mas se pelo contrário, o prendemos acaba por tristemente chegar ao seu fim…
Um fim que nunca é previsto, que por muito tarde que venha parece sempre vir muito cedo. Um fim com o qual nunca ninguém prevê por muito que inconscientemente toda a gente saiba que mais tarde ou mais cedo ele irá chegar…
É triste vê-lo chegar!
É triste ver alguém partir, dói ver alguém sofrer e nada poder fazer…Ver um amor eterno desfazer-se como um simples truque de mágica e tudo se desvanecer bem á frente dos nossos olhos e nada podermos fazer, sentirmo-nos inúteis de pés e mãos atadas perante o sofrimento alheio…
Querer chorar mas as lágrimas não caírem, querer gritar e não ter um som qualquer que se propague…
Como o amor pode ser incrível, como pode ter tantas faces e por mais faces que conhecemos nunca o conhecermos verdadeiramente…
Paro e penso na velha teoria da borboleta, a minha velha teoria que recordo com uma certa melancolia, o amor é como uma borboleta se o deixamos solto, esvoaça com as suas belas cores e vai tocando este e aquele pelo caminho mas se pelo contrário, o prendemos acaba por tristemente chegar ao seu fim…
Um fim que nunca é previsto, que por muito tarde que venha parece sempre vir muito cedo. Um fim com o qual nunca ninguém prevê por muito que inconscientemente toda a gente saiba que mais tarde ou mais cedo ele irá chegar…
É triste vê-lo chegar!